domingo, 16 de maio de 2010

Recursos Naturais: Carvão Mineral

O carvão mineral ultilizado nos: trens, teares industriais e navios a vapor logo depois da revolução industrial, em 1776, as antigas minas de carvão mineral encontradas no Brasil na epoca da Locomotiva a Vapor não existe mais ?

Histórico do carvão no Brasil

No Brasil, a história do carvão se inicia há cerca de 210 milhões de anos, na época em que a crosta da terra ainda estava convulsionada por terremotos, vulcões, furacões, vendavais e maremotos. Estes fenômenos provocaram lentos ou violentos cisalhamentos e fizeram as montanhas e os limites costeiros separarem-se da África pelo Oceano Atlântico.

Naquelas épocas geológicas, árvores gigantes e toda sorte de vegetação crescia, formando grandes e espessas florestas, favorecidas pela atmosfera muito rica em CO2, permitindo a intensificação da função clorofiliana e o crescimento dos vegetais em um clima particularmente quente e úmido.

O carvão é então a parte celulósica da vegetação, transformada pelo tempo, pressão, bactérias e outros agentes anaeróbicos, em uma massa carbonosa.

Sucessivas formações de florestas e afundamentos podem ter ocorrido ao longo de milhares de anos em uma mesma região, e então, camadas e camadas de carvões diferentes serão encontradas.

A matéria vegetal flutuante pode ainda ter sido transportada pelos rios e acumulada no fundo dos lagos ou pântanos mais ou menos isolados, e, assim, bactérias carboníferas limitadas serão encontradas separadas umas das outras, a profundidades diferentes.

A ocorrência do carvão no Brasil encontra-se principalmente nos estados do Rio Grande do Sul (28 bilhões de toneladas), Santa Catarina (3,3 bilhões de toneladas) e Paraná (104 milhões de toneladas).

História do Carvão no Rio Grande do Sul

O carvão sul-rio-grandense foi descoberto em 1795 pelo soldado português Vicente Wenceslau Gomes de Carvalho, conhecedor do carvão de pedra por ser ferreiro de profissão, na localidade de Curral Alto, na Estância do Leão. Em 1826, escravos de Fuão de Freitas descobrem carvão na região no Arroio dos Ratos, município de São Jerônimo, no Baixo Jacuí.

O empenho do presidente provincial Sr. Luiz Vieira Sinimbu, na busca de atrair indústrias para a Província, encarrega o inglês do País de Gales James Johnson, conhecedor do carvão de Cardiff, a realizar novas explorações. Em 1853, Johnson realiza sondagens e redescobre carvão à margem esquerda do Arroio dos Ratos, e juntamente com 10 mineiros naturais do País de Gales, abre a mina através de poço escavado e passa a produzir carvão em 1855. Johnson busca na Inglaterra recursos financeiros e cria a mineradora “Imperial Brazilian Colleries” e constrói estrada de ferro da mina dos Ratos até a vila de São Jerônimo (20 km), às margens do rio Jacuí. O carvão era transportado em vagonetas puxadas a burro (Barros Filho, Arlindo – Pioneiros das Minas de Carvão RS – Revista Carvão de Pedra, março 1970 e citação em Bunse, Heinrich A.W., 1984) e embarcado para Porto Alegre. Em 1875 Johnson passa a empresa para William Tweede, mas em 1880 a “Brazilian Colleries” vai à falência. Em 1882 foi substituída pela “Cia. Minas de Carvão do Arroio dos Ratos”; em 1887 a empresa abriu novo poço denominado Poço Dona Isabel, em homenagem à princesa imperial, que acompanha o imperador D. Pedro em visita às minas de carvão. Esta companhia operou até 1908.

O consumo de carvão nacional aumenta consideravelmente por ocasião da 1a. Guerra Mundial, especialmente pela Viação Férrea (também abastecida pelo carvão do baixo Jacuí e Candiota-Hulha Negra). No pós-guerra o carvão estrangeiro volta a ocupar o mercado e as mineradoras gaúchas buscam novo mercado para o seu carvão, adquirindo o controle de duas empresas em Porto Alegre (Fiat Lux e Força e Luz) resultando na construção da primeira usina térmica a carvão – Usina do Gasômetro; foi o primeiro passo à utilização do carvão na termoeletricidade. Porto Alegre, em 1928, contava com energia elétrica, bondes elétricos e gás encanado do carvão na Rua da Praia, mas por não contarem com filtros e precipitadores de cinzas, a poluição por particulados era intensa.

Em 1958 exauriu-se a mina dos Ratos após 105 anos de produção, desde sua descoberta, em 1826, e instalação da mina pelos ingleses em 1853.

Os ciclos do carvão na região carbonífera de Santa Catarina

Em Santa Catarina, o início das atividades carboníferas aconteceu no final do Século XIX, realizadas por uma companhia britânica que construiu uma ferrovia e explorava as minas. Em 1885 foi inaugurado o primeiro trecho da ferrovia Dona Tereza Cristina, ligando Lauro Müller ao Porto de Laguna, e chegando, em 1919, a São José de Cresciuma. Como o carvão catarinense era considerado de baixa qualidade, sua exploração não despertou muito o interesse por parte dos ingleses. Diante desse quadro, o Governo Federal repassou a concessão para indústrias cariocas, destacando-se, inicialmente, Henrique Lage e, depois, Álvaro Catão e Sebastião Netto Campos.

Com a queda da compra do carvão importado, durante a Primeira Guerra Mundial, o produto catarinense assistiu seu primeiro surto de exploração, época em que foram ampliados os ramais ferroviários no Sul do estado e inauguradas novas empresas mineradoras. Em 1917 entra em operação a Companhia Brasileira Carbonífera Araranguá (CBCA) e, 1918, a Companhia Carbonífera Urussanga (CCU). Na década seguinte, em 1921, surgem a Companhia Carbonífera próspera e a Companhia Carbonífera Ítalo-Brasileira em, em 1922, a Companhia Nacional Mineração Barro Branco.

O segundo surto veio no Governo Federal Getúlio Vargas, com decreto determinando o consumo do carvão nacional e com a construção da Companhia Siderúrgica nacional (CSN). A obrigatoriedade da utilização do carvão nacional foi estabelecida em 10% em 1931, aumentando esta cota para 20% em 1940. A CSN foi construída em 1946.

Reflorestamento: serra do mar ( litoral de Sao Paulo )

Desde o inicio do primeiro reflorestamento da serra do mar, com a confecção de capsulas de gel e sementes diversas, das especie nativas encontradas na serra do mar ao longo do litoral brasileiro, na serra do mar do oceano atlantico.

O governador Quercia na epoca, que ainda esta no partido MDB,  incentivou o inicio do reflorestamento, antes do futuro Governador então na ARENA, iniciar a construção da rodovia Imigrantes, com seu moderno sistema de construção de estradas e a cobrança de pedagio a partir de então, o que nas antigas estradas paulistas isto não acontecia ate a modernização da estrada anchieta e a construção do pedagio.

As capsulas, creio foram construidas na USP. 

Ao longo da estrada Anchieta, existiam alguns clarões, o que com a construção da rodovia Imigrantes o aumento dos clarões ao longo da rodovia aumentou, inclusive com a construção de bairros residenciais, ou melhor bairros dormitorios que no passado não existiam.